Questões de Concursos de Enfermagem

No pós-operatório, é importante manter o decúbito horizontal, com travesseiro, no mínimo 48 h para casos de raquianestesia para evitar cefaléia, além do controle dos sinais vitais, jejum e diurese.

No pré-operatório, é fundamental providenciar e preparar o paciente para exames laboratoriais, controlar os sinais vitais, orientar sobre o jejum a ser feito e que em média varia de 12 h a 18 h de acordo com a cirurgia, realizar tricotomia de acordo com rotina, remover próteses e vestir o paciente com roupas adequadas.

No pré-operatório, é importante que o paciente seja orientado sobre os procedimentos a serem realizados, utilizando-se linguagem acessível e enfatizando-se a importância de sua colaboração.

O gás plasma de peróxido de hidrogênio é capaz de destruir com rapidez um amplo espectro de microrganismos. Consistindo de esterilização atóxica seca a baixa temperatura, permite que o material possa ser empacotado com papel ou tecido em campo duplo.

A desinfecção, destruição ou inativação de microrganismos fora do organismo humano deve ser realizada exclusivamente com soluções químicas.

A lavagem das mãos é o método isolado de prevenção de infecção mais importante. Deve ser realizada sempre antes e depois de qualquer procedimento. As mãos devem ser molhadas e lavadas com as pontas dos dedos direcionados para cima.

A técnica de compressão externa do tórax consiste de uma aplicação seriada e rítmica sobre a metade superior do externo, fazendo que o sangue que circula para os pulmões receba oxigênio para a manutenção da vida.

O primeiro profissional, que é quem faz o diagnóstico, deve assumir os procedimentos básicos até a chegada dos demais profissionais que assumirão os procedimentos em ordem de maior complexidade técnica.

PCR é a interrupção brusca, inesperada e potencialmente reversível da eficácia do batimento cardíaco ou da respiração espontânea do paciente, resultando em inadequado aporte de sangue oxigenado aos órgãos vitais.

Em oxigenoterapia prolongada, o cateter nasal deve ser trocado diariamente e, quando o nível da água no umidificador estiver baixo, recomenda-se acrescentar água destilada ao volume restante.

Os cateteres nasais fornecem concentração de oxigênio de, no máximo, 44% quando se utiliza fluxo de oxigênio de 6 L/min. Acima desse fluxo, a concentração de oxigênio não se altera.

A oxigenoterapia é indicada para combater a deficiência de oxigênio e diminuir os processos inflamatórios das vias respiratórias, apesar de não facilitar a expectoração e de produzir efeitos tóxicos ao sistema nervoso central.

A oxigenoterapia consiste na administração do ar enriquecido de oxigênio, por meio de vários sistemas, mas sempre umidificados para evitar ressecamentos da mucosa.

Cada aspiração endotraqueal e oral requer troca da sonda estéril, sendo importante observar a freqüência cardíaca, pois pode ocorrer taquicardia devido ao estímulo vagal e à privação de oxigênio.

Na aspiração traqueal, ao se introduzir a sonda, esta deve estar pinçada. Nesse procedimento, a pressão de sucção deve estar entre 20 cm e 25 cm de água, para evitar lesão da mucosa traqueal.

Em pacientes traqueostomizados, deve-se introduzir a sonda através da cânula, retornando com movimentos circulares com a finalidade de aderir as secreções no corpo da sonda. A aspiração não deve ultrapassar 30 s.

A aspiração de pacientes entubados requer técnica asséptica para evitar desenvolvimento de infecções pulmonares. Devem ser utilizados luvas estéreis, máscara e óculos como equipamento de proteção individual.

As pacientes mastectomizadas podem receber injeções no deltóide do lado correspondente à mama operada.

Alguns medicamentos são administrados por via parenteral pois tornam-se ineficazes quando em contato com o suco digestivo.

Como o trabalho é realizado em equipe, é permitido ministrar medicamento preparado por outra pessoa da equipe de enfermagem, porém não é permitido que familiares e pacientes o façam.