Questões de Concursos de Enfermagem

A dispnéia paroxística, apresentada pelo paciente, relaciona-se ao seu diagnóstico clínico e é definida como um tipo de dificuldade respiratória que surge na posição deitada, sendo aliviada, parcial ou totalmente, quando o paciente eleva o tronco.

Cianose é definida como coloração azulada da pele ou membranas mucosas atribuída a um aumento da hemoglobina não-saturada de oxigênio ? hemoglobina reduzida.

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é a fase da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) na qual se instalam as doenças oportunistas, que ocorrem devido a uma alteração imunológica do hospedeiro

O condiloma acuminado é causado pelo Haemophilus ducreyi e manifesta-se clinicamente pela presença de lesão vegetante característica — pápulas circunscritas e ásperas — única ou múltipla, de tamanho variável.

A sífilis primária caracteriza-se clinicamente pela presença de úlcera genital geralmente única e indolor, e tem como agente causal o Treponema pallidum.

O cancro mole caracteriza-se basicamente por uma lesão genital ulcerada, geralmente múltipla e dolorosa, cujo agente etiológico é a Chlamydia trachomatis.

A infecção gonocócica associa-se no homem a corrimento uretral e cultura positiva para Neisseria gonorrhoeae.

Após identificados os diagnósticos, o enfermeiro deve iniciar a etapa de planejamento, obedecendo às seguintes atividades, em ordem de realização: primeiramente planejar as intervenções, depois elaborar os objetivos e por fim estabelecer as prioridades.

O processo de enfermagem tem suas bases no método de resolução de problemas, nas orientações médicas terapêuticas e no método empírico/intuitivo.

Ao enfermeiro cabe estabelecer, junto à equipe, estratégias que favoreçam a adesão ao tratamento, por meio de grupos de diabéticos, por exemplo.

O pé diabético é uma das complicações mais mutiladoras do diabetes melito, sendo responsável por grande número de amputações não-traumáticas. Ao enfermeiro cabe realizar, na consulta de enfermagem, a avaliação dos membros inferiores para identificação e rastreamento do pé em risco, além de administrar cuidados específicos tanto nos pés de risco, quanto naqueles acometidos.

Cabe ao enfermeiro desenvolver atividades educativas de promoção de saúde com as pessoas da comunidade e desenvolver atividades educativas individuais ou em grupo com os pacientes diabéticos. A ação educativa deve abranger vários pontos, entre os quais: informar acerca das conseqüências do diabetes nãotratado/ não-controlado, reforçar o papel da alimentação no tratamento, esclarecer acerca de crendices, mitos, tabus e alternativas populares de tratamento.

O diabetes melito tipo I associa-se com a obesidade, sendo que o número de casos novos desse tipo aumenta com a idade, enquanto que no tipo II do diabetes melito ocorre maior incidência em crianças, adolescentes e adultos jovens.

O diabetes melito é uma síndrome clínica de múltiplas causas, decorrendo basicamente da falta de insulina e(ou) da incapacidade da insulina exercer de forma adequada seus efeitos.

Cabe ao enfermeiro, após avaliação adequada do indivíduo, tomar a decisão terapêutica, definindo o início do tratamento medicamentoso.

Dentro do programa de hipertensão, segundo o Ministério da Saúde, o enfermeiro deve realizar a consulta de enfermagem, abordando fatores de risco, tratamento não-medicamentoso, adesão e possíveis efeitos colaterais relacionados com o tratamento anti-hipertensivo e encaminhar o indivíduo ao médico quando necessário.

De acordo com o Ministério da Saúde, no programa de hipertensão, o enfermeiro deve capacitar seus auxiliares de enfermagem e agentes comunitários, assim como supervisionar permanentemente as atividades desses membros da equipe de saúde.

O tratamento da hipertensão arterial tem como base três componentes: educação; modificações dos hábitos de vida; e, se necessário, medicamentos anti-hipertensivos.

Atualmente, define-se hipertensão arterial quando a pressão arterial sistólica for maior ou igual a 130 mmHg ou a pressão arterial diastólica for maior ou igual a 85 mmHg, em pelo menos duas aferições, realizadas em momentos diferentes, em um indivíduo que não esteja fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.

Injeções intramusculares realizadas repetidamente no mesmo local podem desencadear reações inflamatórias e alterações no tecido envolvido. Para a minimização dos efeitos lesivos das injeções no paciente em questão, é correto o uso da técnica em Z, que se refere ao rodízio dessas aplicações.