Questões de Concursos de Enfermagem

Conforme as atuais recomendações (JNC VII — The seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure, 2003, e do Programa de Hipertensão do Ministério da Saúde, 2002), um indivíduo maior de 18 anos de idade será considerado portador de hipertensão arterial quando apresentar pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e(ou) pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em pelos menos duas aferições em momentos diferentes, esteja ele fazendo ou não uso de medicação antihipertensiva.

Devido às características estetoacústicas dos ruídos de Korotkoff (sons de alta freqüência), recomenda-se o uso do diafragma do estetoscópio na realização da técnica auscultatória da medida da pressão arterial.

O hiato auscultatório geralmente ocorre no final da fase I e no início da fase II dos sons de Korotkoff, podendo ser responsável por medidas falsamente baixas ou falsamente elevadas das pressões sistólica ou diastólica, respectivamente.

A largura e o comprimento da bolsa inflável podem ser fontes de erro na verificação da pressão arterial. Atualmente, recomenda-se que a largura e o comprimento da bolsa inflável correspondam, respectivamente, a 40% e 80% do valor da medida da circunferência do braço em que será feita a aferição da pressão arterial.

Um erro comum realizado na medida da pressão arterial é chamado de preferência pelo dígito terminal, quando o observador anota valores pressóricos com números terminados em zero, dois, quatro, seis ou oito.

Os esfigmomanômetros de coluna de mercúrio ou aneróides são os aparelhos usados para a medida indireta da pressão arterial. A verificação de sua calibração deve ser periódica e, em ambos os tipos de aparelho, somente deve ser realizada por pessoal técnico altamente especializado.

Caso a vítima de parada cardiorrespiratória tenha sido intubada e antes da instalação de um acesso venoso, algumas drogas como a adrenalina, a lidocaína e a atropina podem ser administradas via tubo endotraqueal.

Em ambiente hospitalar, conforme as diretrizes, o uso imediato de drogas antiarrítmicas (como a lidocaína, por exemplo) é o tratamento mais eficaz e recomendado para os casos de parada cardíaca em fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.

Quando as manobras de suporte básico de vida estão sendo realizadas por dois socorristas, as diretrizes recomendam que seja mantida uma relação de 15 massagens cardíacas externas para cada 2 ventilações artificiais.

Conforme as diretrizes, na realização de desfibrilação, a posição das pás (eletrodos), por padronização, deve ser a seguinte: uma pá deve ser colocada na borda esternal, abaixo da clavícula esquerda, e a segunda posicionada à direita do mamilo, com seu centro sobre a linha axilar média direita.

A maioria dos adultos que apresentam parada cardíaca súbita, testemunhada e não-traumática encontram-se em dissociação eletromecânica (atividade elétrica sem pulso), que deve ser prontamente tratada por meio de desfibrilação elétrica transtorácica, conforme as diretrizes consideradas.

São objetivos da vigilância epidemiológica dessa doença: orientar e adotar medidas de prevenção, particularmente antes dos períodos das grandes chuvas (nas áreas onde sua ocorrência é cíclica).

Insuficiência renal aguda, hemorragia digestiva e pulmonar são graves complicações dessa doença.

Os roedores domésticos representam os principais reservatórios da doença.

Tem como agente etiológico o Treponema pallidum, um microrganismo da família dos espiroquetídeos.

Pode manifestar-se sob uma forma subclínica (simulando síndrome gripal), chegando até a formas ictéricas graves.

Quando do atendimento a vítimas de síncope, os primeiros procedimentos incluem proteger a vítima de lesões, colocá-la em posição supina, verificar se as vias aéreas estão livres e se há sinais de respiração e circulação.

Deve-se suspeitar de lesão da medula espinhal ou de coluna vertebral instável quando, por exemplo, a lesão for causada por uma força suficiente para resultar em perda ou alteração do nível de consciência e(ou) envolver a cabeça ou o pescoço.

No atendimento de pessoas que estejam apresentando convulsões tônico-clônicas generalizadas, o socorrista deve prevenir injúrias, mediante a contenção da vítima e da colocação, na boca desta, de algum objeto sólido.

Em ambientes fora do hospital, com base na literatura atual, é recomendável o uso de torniquetes arteriais para estancar hemorragias de qualquer monta, pois essa técnica é simples, segura e desprovida de maiores riscos para a vítima.