Questões de Concursos de Enfermagem

Os profissionais de enfermagem não devem administrar medicamentos sem a certeza da natureza das drogas que compõem tais medicamentos ou da existência de risco para o paciente.

Ao deixar um paciente em estado de confusão mental sem proteção de grades laterais na cama, o auxiliar de enfermagem pode ser acusado de negligência.

Um auxiliar de enfermagem que participar de um ato abortivo, previsto em lei, está infringindo o CEPE, pois ele é obrigado a preservar a vida e não deve participar de atos destinados à interrupção da gestação.

O CEPE proíbe que qualquer profissional de enfermagem colabore com a antecipação da morte de um paciente.

Considere que o resíduo gástrico de um RN prematuro que está com dieta por gavagem intermitente foi de 3 mL após uma dieta de 10 mL administrada previamente. Nesse caso, o auxiliar de enfermagem deve devolver o volume aspirado e administrar normalmente os 10 mL correspondentes da dieta seguinte.

O RN que está sob fototerapia deve ter toda sua roupa retirada, ficar a uma distância de 50 cm da fonte de luz, ter suas pálpebras fechadas e olhos protegidos com uma máscara de cor escura.

Um RN prematuro que ainda não consegue ser amamentado no seio materno deve receber sua dieta prescrita por meio da mamadeira a fim de garantir a absorção completa e o mínimo de gasto de energia.

Quando do uso de choque precordial transtorácico para tratamento eletivo de uma arritmia cardíaca do tipo flutter atrial — processo denominado cardioversão elétrica —, a descarga elétrica não deve ser sincronizada com o ciclo cardíaco (complexo QRS) tendo em vista reduzir o risco potencial de indução de arritmia ventricular potencialmente fatal.

São exemplos de complicações associadas ao implante de sistemas de marca-passo transvenoso temporário: deslocamento da ponta do cateter-eletrodo, perfuração da parede ventricular e infecção cutânea.

O bloqueio atrioventricular de primeiro grau representa uma arritmia de condução do estímulo cardíaco e pode ser diagnosticada no eletrocardiograma como um prolongamento do intervalo PR (geralmente acima de 0,24 s).

Os achados eletrocardiográficos — ausência de ondas P e presença de ondas “f” em associação com complexos QRS estreitos (com ritmo irregular, caótico e com freqüência média de 120 bpm) — indicam o diagnóstico de fibrilação atrial, que representa a causa mais freqüente de morte na fase aguda do infarto do miocárdio.

A atividade elétrica cardíaca é basicamente caracterizada no eletrocardiograma pelas seguintes deflexões: a onda P representa a despolarização atrial direita, o complexo QRS representa a despolarização atrial esquerda e dos ventrículos e a onda T representa a repolarização dos átrios e ventrículos.

Considerando a taxonomia da NANDA, o diagnóstico de hipertermia é um diagnóstico real e tem como características definidoras aumento da temperatura corporal acima dos parâmetros normais, pele avermelhada, calor ao toque e freqüência respiratória aumentada.

O tratamento básico indicado nessa situação consiste em reposição hídrica criteriosa, antibioticoterapia e administração de drogas vasoativas.

É correto afirmar que a ausência de sinais de comprometimento nos órgãos vitais indica o bom prognóstico do quadro e a expectativa de resolução rápida da internação na UTI.

O estado de perfusão tissular inadequada da paciente pode ter sido causado por microrganismos como o Staphylococcus aureus ou Streptococcus pneumoniae responsáveis pela bacteremia.

É de responsabilidade do enfermeiro, conforme as normas de procedimento definidas no Programa de hipertensão do Ministério da Saúde (2002), o estabelecimento, juntamente com a equipe, de estratégias que busquem aumentar e favorecer a adesão à terapêutica anti-hipertensiva, por meio da criação de grupos de hipertensos, por exemplo.

É atribuição do enfermeiro participante da equipe do Programa de Saúde da Família, de acordo com as diretrizes do Programa de Hipertensão do Ministério da Saúde (2002), desenvolver atividades educativas de promoção de saúde com todas as pessoas da comunidade, assim como desenvolver atividades educativas individuais ou em grupo com os hipertensos.

É atribuição do enfermeiro, conforme o Programa de Hipertensão do Ministério da Saúde (2002), encaminhar os hipertensos não-aderentes, de difícil controle e portadores de lesões em órgãos-alvo ou com co-morbidades para consultas semestrais com o médico da equipe.

Conforme a atual classificação do relatório JNC VII (2003), é considerada pré-hipertensa a pessoa cujo valor da pressão sistólica esteja entre 120 mmHg e 139 mmHg ou o valor da diastólica entre 80 mmHg e 89 mmHg (adequadamente aferidos na posição sentada, em pelo menos 2 ou mais consultas).