Questões de Concursos de Enfermagem

EPI só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do certificado de aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

Compete à comissão interna de prevenção de acidentes recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

Cabe ao empregador orientar e treinar o trabalhador a respeito do uso, da guarda e da conservação adequados dos EPIs, sendo facultativo exigir do trabalhador o uso desses equipamentos.

Mesmo com os possíveis efeitos adversos de torniquetes e com a dificuldade de sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das extremidades ainda é considerado de primeira escolha.

Como conduta básica no atendimento de emergência, a respiração de um acidentado deve ser observada somente quando ele estiver inconsciente.

A cadeia de sobrevivência para o atendimento cardiovascular de emergência requer ações rápidas e eficazes para: o reconhecimento imediato da parada cardiorrespiratória, o acionamento do serviço de emergência/urgência e a execução de manobras de ressuscitação cardiopulmonar precoce, com ênfase nas compressões torácicas, na rápida desfibrilação e no suporte avançado de vida.

Na reanimação cardiopulmonar, utilizam-se manobras de suporte básico de vida na parada cardiorrespiratória, sendo esse procedimento responsabilidade de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

Nas diretrizes para a ressuscitação cardiopulmonar e o atendimento cardiovascular de emergência, o auxiliar de enfermagem deve, no mínimo, aplicar compressões torácicas em vítimas de parada cardiorrespiratória. Se o profissional puder realizar ventilações de resgate, as compressões e as ventilações deverão ser aplicadas na relação de trinta compressões para cada duas ventilações.

É competência da equipe de enfermagem a realização de ações educativas por meio da execução e avaliação de programas para promover a saúde dos trabalhadores e prevenir doenças ocupacionais.

O auxiliar de enfermagem do trabalho deve atuar, sob a supervisão do enfermeiro, no atendimento a trabalhadores acidentados em decorrência da execução de sua atividade profissional, para propiciar-lhes a prestação imediata dos primeiros socorros no local.

As ações de atenção à saúde devem-se voltar para a promoção, prevenção e assistência ao indivíduo trabalhador e, ao mesmo tempo e de forma integrada, ao conjunto de trabalhadores.

Ao auxiliar de enfermagem do trabalho compete colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, quando solicitado.

O planejamento, a execução e a avaliação de ações em saúde do trabalhador por parte da equipe de enfermagem devem ser conduzidos em consonância com o processo de enfermagem, que apresenta como etapas: a coleta de dados, o diagnóstico de enfermagem e a implementação e avaliação da assistência de enfermagem.

O profissional de enfermagem tem como responsabilidade e dever proteger a pessoa, a família e a coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.

Acidentes que ocorrem pelo descuido do trabalhador podem ser condicionados por determinantes como cansaço por cumprimento de horas extras, horas de sono insuficientes, alimentação e transporte deficientes, más condições de vida e de trabalho. Tais determinantes devem ser apontados pelo profissional de saúde como situações de risco para o trabalhador.

A equipe de enfermagem do trabalho deve atuar na lógica da vigilância em saúde, devendo conhecer os fatores determinantes de agravos a saúde para sobre eles intervir, de modo a eliminá-los ou controlá-los.

Todos os profissionais de enfermagem têm a obrigação ética de conhecer o inteiro teor do código de ética dos profissionais de enfermagem, desde que tenham garantido, no local de trabalho, o acesso à Internet.

É permitido ao profissional de enfermagem assinar documentos acerca de ações de enfermagem que não tenham sido executadas, desde que haja acordo entre as partes envolvidas.

Para fins de constituição dos SESMTs, pode-se, a título precário, contratar auxiliar de enfermagem do trabalho ou técnico de enfermagem sem qualificação certificada, o qual, no prazo máximo de três meses, deverá ser substituído por profissional com a qualificação exigida.