A dor após radioterapia ou quimioterapia pode ocorrer devido a neuropatias e mucosites.
O mecanismo de ação da morfina envolve a ativação de receptores opioides em centros supraespinais e a modulação do controle descendente da dor.
Segundo a escala de analgesia proposta pela Organização Mundial de Saúde em 1982, o primeiro degrau corresponde a dor leve a moderada, para a qual se recomenda usar drogas não opioides associadas a um opioide fraco.
dor nociceptiva compreende a dor visceral e somática e inicia-se quando terminações nervosas livres (nociceptores) das fibras do sistema sensorial periférico de qualquer parte do corpo são ativadas por estímulos químicos, térmicos ou mecânicos.
A dor incidental é caracterizada por episódio transitório de dor intensa que pode ser controlada com uso de opioides de ação rápida.
O paciente com trânsito intestinal lentificado pode apresentar evacuação de fezes do tipo 1, segundo a classificação da escala de Bristol.
A escala de avaliação de Ramsay auxilia no controle e na manutenção da sedação. Nessa escala, o nível V corresponde a resposta rápida do paciente a estímulos dolorosos.
O desempenho de 10% na escala de Karnofsky indica paciente extremamente incapacitado, que necessita de hospitalização, mas sem iminência de morte.
Pacientes avaliados pela escala de Karnofsky que apresentem desempenho de 80% têm indicação precoce de assistência em cuidados paliativos.
O plano de cuidados assistenciais não deve incluir prescrição de ações relativas à família do paciente em cuidados paliativos.
No conceito de dor total introduzido por Cecily Saunders, as dimensões física, mental, social e espiritual são indissociáveis e devem ser consideradas no manejo e controle da dor em cuidados paliativos.
A assistência multiprofissional em cuidados paliativos inclui ações que interferem nas dimensões física, psicossocial e espiritual do paciente e de sua família, estendendo-se ao período de luto familiar após a morte desse paciente.
Considera-se ação paliativa qualquer medida terapêutica, sem intenção curativa, que vise diminuir as repercussões negativas da doença sobre o bem-estar do paciente.
O cuidado paliativo deve ser iniciado de forma precoce junto a outras medidas de prolongamento de vida, como quimioterapia e radioterapia, e incluir todas as investigações necessárias para compreensão e manejo de sintomas.
A dor no quadro clínico da obstrução intestinal maligna está associada a distensões e contrações intestinais.
A plaquetopenia é uma das causas de sangramento. A detecção precoce de sinais de plaquetopenia, como hematomas e sangramentos nasais e digestivos, pode auxiliar na prevenção de hemorragias.
A importância da identificação precoce da síndrome da compressão medular reside no fato de que, se o tratamento for iniciado no período de até sete dias após o surgimento de paresia, haverá possibilidade de reversão do quadro.
A síndrome da compressão medular apresenta os seguintes sinais clínicos progressivos: dor que piora com o movimento, fraqueza, deambulação prejudicada, paresias ou hipoestesias e paralisias na última etapa da síndrome.
Após o início da sedação paliativa, em caso de dor refratária, não se deve administrar medicações para controle da dor (opioides) devido ao risco de aceleração da morte.