Infusão rápida é a administração intravenosa realizada entre 1 e 30 minutos. Algumas infusões rápidas podem ser realizadas com seringa, porém, para infusões em tempo superior a 10 minutos, recomenda-se a utilização de equipo do tipo bureta.
A administração em bolus é a administração intravenosa realizada em tempo menor ou igual a um minuto, geralmente com seringa.
Os elementos da prescrição de enfermagem ao paciente com CIVD incluem: verificação dos sinais vitais a cada 15 minutos; balanço hídrico rigoroso; registro do aspecto de excreções e secreções.
São cuidados de enfermagem ao paciente com diagnóstico de CIVD: mudar o decúbito do paciente a cada duas horas; inspecionar a pele do paciente a cada duas horas à procura de sinais de sangramentos; evitar o uso de adesivos de pele para fixar acessos venosos.
São sinais e sintomas de CIVD: púrpura, petéquias, equimoses, hematomas, sangramento gastrintestinal e hemorragia intracraniana.
Somente a prescrição de enfermagem poderá oferecer a certeza de que há um hemocomponente prescrito.
Na realização de transfusão sanguínea, deve-se explicar ao paciente o procedimento que será realizado e, em seguida, instalar o hemocomponente.
Em caso de reação transfusional aguda ou tardia, deve-se: retirar o acesso venoso imediatamente, interrompendo a infusão do hemocomponente; verificar sinais vitais; comunicar o fato ao enfermeiro responsável.
Em caso de reação transfusional hemolítica aguda, os sinais e sintomas costumam aparecer em até trinta minutos após o início da infusão do hemocomponente. A reação hemolítica aguda é uma reação transfusional severa e com alto índice de letalidade.
Nos casos de sangramento no aparelho gastrintestinal, apenas os de natureza grave devem ser reportados imediatamente, podendo ser identificados pelos seguintes sinais: hematêmese, hemoptise, melena, taquicardia, tontura e palidez cutânea.
São sinais de pequenos sangramentos: petéquias e equimoses, que, por serem de regressão espontânea, não necessitam de maiores cuidados.
Deve-se evitar a venopunção; entretanto, se esta for indispensável, deve-se optar por agulhas de menor gauge.
deve-se orientar o paciente a observar rigorosa higiene pessoal e controle adequado da dieta, que poderá incluir a ingesta de alimentos crus, desde que corretamente higienizados.
o paciente deve ser orientado não manter contato com indivíduos que receberam vacinas com vírus vivo atenuado há poucos dias.
o paciente deve ser mantido em isolamento reverso.
deve-se avaliar o paciente à procura de sinais de infecção e caso esta esteja presente, deve-se combatê-la mediante a administração de drogas por meio de cateter, sob a estrita observância da técnica asséptica pertinente.
cuidados com escara de decúbito, mediante registro diário da evolução da ferida, e identificação de cuidador para o qual seja repassada técnica de curativo.
a identificação das necessidades do paciente, oferecendo-lhe ajuda e estabelecendo comunicação efetiva com ele e com os demais cuidadores.
o estímulo à ingesta alimentar e o monitoramento dos sintomas decorrentes do avanço do tumor.
o encorajamento dos familiares à tomada de decisões pelo paciente.