No choque cardiogênico, o suprimento de oxigênio ao coração e tecidos é prejudicado, levando à dor torácica. Nesse caso, deve-se administrar morfina para aliviar a dor e diminuir a ansiedade e provocar a contração dos vasos sanguíneos.
O choque hipovolêmico ocorre quando existe uma redução no volume de líquido intravascular no organismo. Nesse caso, os líquidos cristalóides são administrados por se moverem livremente entre os compartimentos de líquido do corpo.
O débito cardíaco é o principal determinante do transporte de oxigênio aos tecidos, que varia de 5 a 6 litros por minuto de acordo com a superfície corpórea do paciente.
Choque é uma síndrome complexa caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório de fornecer oxigênio e nutrientes aos tecidos de forma a atender suas necessidades metabólicas.
No transporte terrestre de ambulâncias, os pés do paciente devem estar voltados para a frente da ambulância, pois a aceleração brusca do veículo pode causar hipertensão e aumento da pressão venosa central no paciente.
O transporte extra-hospitalar é realizado sempre que houver a necessidade de recursos humanos, diagnósticos, terapêuticos e de suporte avançado de vida que não estejam presentes no local onde se encontra o paciente.
O transporte de pacientes graves, quando planejado de forma consistente, com recursos humanos e equipamentos adequados, não interfere na taxa de morbidade e mortalidade dos pacientes transportados.
A máscara e óculos devem ser usados como barreira de proteção, sendo mandatório o uso de aventais de tecidos ou impermeáveis, para reduzir o risco à exposição de patógenes hematogênicos.
As razões fundamentais para o uso de luvas são proteger os funcionários da transmissão de microrganismos de um paciente para outro e reduzir o risco de transmissão dos microrganismos presentes nas mãos da equipe em procedimentos variados.
Tratando-se da higiene das mãos, medida preventiva importante na transmissão de infecção, pode-se utilizar água e sabonete líquido antisséptico, devendo-se, em seguida, usar gel alcoólico a 70%.
É premissa básica que a busca da humanização não deve comprometer a segurança do paciente nem transpor as barreiras éticas e legais.
Um princípio básico da humanização é o de que cada indivíduo é único e tem necessidades e valores específicos, sendo o paciente e sua família fontes de conhecimento das próprias necessidades.
É útil, porém facultativo, dispor de material padronizado e rotinas escritas para atendimento de casos de derramamento de antineoplásicos.
As superfícies internas da cabine de segurança biológica devem ser limpas e desinfetadas, no mínimo, após cada dia de trabalho.
A limpeza de artigos médico-hospitalares deve ser realizada em área específica, normalmente acoplada ao expurgo.
São medidas apropriadas em caso de extravasamento: retirar o acesso venoso atual, realizar compressas frias e comunicar ao enfermeiro imediatamente.
Os fatores passíveis de controle quanto à extensão da lesão por extravasamento incluem: potencial vesicante da droga, volume extravasado, sítio de infiltração e tempo de exposição à droga.
São fatores de risco para extravasamento: enfermidades vasculares; diabetes; histórico de fragilidade vascular; local de venopunção irradiado; quimioterapia prévia por um longo tempo.
No caso de autoaplicação, o paciente deve fazer antissepsia com álcool no local de aplicação, que deve ser uma prega cutânea; em seguida, lavar as mãos e aplicar a medicação no local higienizado, com agulha hipodérmica em angulação de 45o.
Infusão lenta é a administração intravenosa realizada entre 30 e 60 minutos, de forma ininterrupta.