No caso de suspeita de infarto do miocárdio, a vítima deve ser mantida em repouso, tranqüilizada e transportada o mais rápido possível para o atendimento necessário.
As fraturas de antebraço e mão devem ser imobilizadas utilizando-se tala e tipóia.
Dor intensa à movimentação, edema, crepitação, hematoma e paralisia são sinais de fratura.
Sempre que houver suspeita de fratura ou lesão de articulação, o membro acometido deve ser imobilizado.
Ao prestar socorro a vítima de queimaduras, o socorrista nunca deverá romper as bolhas nem retirar as roupas queimadas aderidas à pele.
Considere-se que um socorrista necessite efetuar reanimação cardiopulmonar na vítima. Nesse caso, ele deve fazer duas insuflações de ar, boca a boca, a cada 20 compressões cardíacas.
A massagem cardíaca deve ser feita sobre o terço inferior do osso esterno, logo acima do apêndice xifóide.
A parada cardíaca provoca diminuição ou ausência de pulso arterial, aumento da freqüência respiratória e constrição das pupilas.
A liberação da passagem de ar em uma vítima inconsciente é feita em decúbito ventral, empurrando-se a mandíbula da pessoa socorrida para trás e a cabeça para cima.
Parada respiratória é a principal complicação que origina perda de consciência.
Caso um acidentado responda a estímulo de dor e não responda a perguntas nem ao toque, é correto concluir que ele se encontra em estado de inconsciência.
No caso de socorro a vítima com parada respiratória, as vias respiratórias do socorrido deverão ser desimpedidas, se estiverem obstruídas, e a cabeça deve ser virada para o lado.
Ao examinar o acidentado, o socorrista deverá, prioritariamente, verificar a consciência, a respiração, a presença de sangramentos e a possível existência de envenenamento.
Em nenhuma hipótese, o acidentado deverá ser coberto, porque isso pode ocultar alguma lesão ou sangramento.
Sempre que possível, o acidentado, se estiver consciente, deverá ser colocado de lado, para evitar-se que se sufoque caso venha a apresentar episódio de vômito.
O socorrista jamais deverá afastar o acidentado do local do acidente, pois isso poderá gerar lesão na medula cervical do socorrido.
O socorrista deverá evitar o pânico, sendo correto poder contar com a colaboração de outras pessoas.
O objetivo principal dos primeiros socorros é manter as funções vitais do acidentado e evitar o agravamento das condições do socorrido, até que seja possível prestar-lhe assistência qualificada.
A síncope é uma perda súbita, espontânea e transitória da consciência, ocasionada pela oxigenação inadequada, hipoglicemia, convulsões, intoxicações por álcool e drogas ou por embolia pulmonar.
Nas situações de convulsão, o profissional de saúde deve posicionar e manter a pessoa socorrida em decúbito dorsal, para evitar broncoaspiração.