A.N.M., 70 anos, solteira, 5 filhos, católica praticante,
analfabeta, fumou durante 53 anos e parou há uma
semana, nega etilismo. Hipertensa, faz uso contínuo
de captopril e refere ter enfisema, com diagnóstico de
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Foi
internada com queixa de fraqueza, dispneia e tosse
produtiva persistente. No exame físico constatou-se a
paciente consciente, que deambula com auxílio, e
possui pele e mucosas hipocoradas; apresentou
MMSS frios com leitos ungueais pouco cianóticos;
tórax simétrico, movimento respiratório torácico,
amplitude superficial, taquidispneica, roncos em
brônquios e crepitações bibasais e diminuição da
expansibilidade; bem como extremidades com
perfusão periférica maior que três segundos, pulsos
rítmicos e filiformes, sem edema.
Para essa paciente foi identificado como diagnóstico
de enfermagem prioritário a desobstrução ineficaz de
vias aéreas. Para o diagnóstico desse caso,
constituem intervenções a serem planejadas e
implementadas pelo enfermeiro: