Questões de Concursos de Enfermagem

Os principais sinais e sintomas apresentados por uma mulher com hemorragia, no terceiro trimestre de gestação, que marcadamente caracterizam quadro de deslocamento prematuro de placenta são sangramento vaginal, abdome depressível fora das contrações, possibilidade de palpação dos contornos fetais e provas de coagulação dentro dos limites da normalidade.

Considere que uma mulher com 37 semanas de gestação tenha dado luz a um bebê com índice Apgar igual a 4. Com esse índice, o bebê classifica-se como intensamente deprimido, necessitando de reanimação imediata.

O atendimento do recém-nascido logo após o parto deve priorizar a limpeza das vias aéreas para a retirada de fluidos, muco, e, às vezes, sangue, mecônio e vérnix caseosa. Inicialmente, deve-se permitir que as secreções drenem com a drenagem postural. A seguir, deve ser aspirado o nariz do bebê, para garantir a permeabilidade e o estímulo ao início da respiração, e, posteriormente, a boca, podendo também ser realizada a aspiração gástrica.

A episiotomia tem por finalidade poupar os músculos do assoalho perineal de distensão e contusão exageradas e prevenir a pressão prolongada sobre o períneo. É uma intervenção que pode ser feita diretamente na linha média, indo da margem posterior da abertura vaginal até o músculo do esfíncter anal, caso em que é denominada episiotomia mediolateral.

O banho de aspersão é o mais aconselhado na terapêutica tópica da lesão do paciente, pois facilita a remoção mecânica de restos de curativos, pomadas e tecido não-viável.

A perda hídrica decorrente de evaporação pode ser intensa, devendo o enfermeiro estar atento à necessidade de reposição hidroeletrolítica. A hipernatremia sérica pode surgir entre o terceiro e o décimo dia de tratamento, com rápido deslocamento de líquido da área queimada.

O paciente é considerado de alto risco no que se refere à aquisição de infecções devido à perda da barreira tegumentar, se forem constatadas a presença de tecidos necróticos na área queimada e a imunossupressão decorrente da lesão térmica.

No caso de paciente com queimaduras extensas, uma vez garantida a função respiratória, a equipe de atendimento do pronto-socorro busca evitar o choque mediante terapia hídrica. Na maioria das vezes, a reposição oral é a mais indicada, devendo ser ofertadas grandes quantidades de líquidos para a prevenção do íleo paralítico.

No atendimento de emergência, deve-se, imediatamente, aplicar água fria ou toalhas frias sobre a lesão, para alívio da dor e diminuição do edema. Não é recomendado, porém, que a lesão fique coberta, para que possa haver perda de calor por meio das correntes de ar (convecção).

Durante sua etapa de implementação, instituem-se as ações de enfermagem e inicia-se o processo de comparação entre os dados coletados e os resultados esperados. Se necessário, é feita nova modificação no plano e na análise da evolução do cliente.

A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) n.º 272/2002 regula a implementação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), tornando-a de registro obrigatório no prontuário do paciente em toda instituição de saúde, pública ou privada.

Na hipótese considerada, a paciente apresenta características clínicas como a obesidade, idade superior a 30 anos e evidência de complicações crônicas micro e macrovasculares que permitem classificá-la corretamente como portadora de DM do tipo I.

No caso descrito, a administração das duas insulinas (NPH e regular) no mesmo horário (pela manhã) não está indicada em associação, visto que ambas têm tempo de ação e meiavida diferentes.

Considerando o momento de alta da paciente, no que se refere à abordagem do seguimento clínico, sua classificação para tal critério corresponde ao risco 1, devendo assim ser realizada educação terapêutica, orientação para uso de calçados adequados/especiais e avaliação trimestral.

O pé diabético é uma das mais graves complicações do DM. No caso apresentado, existem fatores de risco suficientes para o aparecimento do pé diabético.

É proibido, em qualquer circunstância, prestar serviços a um paciente que, por sua natureza, incumbam a outro profissional.

Conforme a lei em vigor, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, é vedada ao enfermeiro que não possua diploma ou certificado de enfermeiro obstétrico ou de obstetriz a execução de parto de qualquer natureza, sendo este de competência do médico ou do enfermeiro devidamente habilitado.

Para o exercício da enfermagem, qualquer profissional da área deve estar legalmente habilitado e inscrito no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorra o exercício profissional.

O enfermeiro que se ausenta do seu local de trabalho antes da chegada de seu substituto infringe o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, ficando sujeito a penalidades que vão de advertência verbal até censura. Entretanto, o enfermeiro fica isento de qualquer punição pelo Código Penal, visto que tal infração não é matéria deste código.