Questões de Concursos de Enfermagem

Apenas as complicações nas fases de pré-intubação e de indução anestésica estão relacionadas com episódios de parada cardiorrespiratória.

Utilizando o modelo conceitual de Faye Abdellah, é correto o enfermeiro estabelecer um planejamento que vise a seleção dos problemas do cliente, tendo como ponto de partida o estágio básico da doença no atendimento (controle da dor, manutenção da oxigenação e posicionamento adequado), o estágio de necessidade de atendimento de manutenção, terapêutico e recuperador.

Pode-se aplicar o modelo conceitual de Callista Roy na situação apresentada, buscando identificar os modos adaptativos envolvidos e os diagnósticos de enfermagem para o estabelecimento das metas a curto prazo de comportamentos do cliente que indicam enfrentamento consciente ou regulador.

Aplicando os pressupostos da teoria de consecução de metas (teoria do alcance dos objetivos) de Imogene King, o enfermeiro deverá levar em consideração as necessidades humanas básicas do cliente, especialmente as necessidades psicobiológicas, na situação apresentada, priorizando intervenções que visem alcançar objetivos relativos à garantia de boa oxigenação.

Considerando o referencial teórico de Callista Roy, o enfermeiro deverá levantar os dados relativos às áreas do auto-cuidado universal, desenvolvimental, desvios de saúde e deficits de auto-cuidado.

Ao utilizar o referencial teórico de Levine, o enfermeiro deverá buscar interagir com o paciente, de modo a reconhecer as reações orgânicas de seu estado de saúde alterado, observando o ambiente interno e externo. As intervenções deverão incluir as de apoio e as terapêuticas.

Conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, são exemplos de atribuições do enfermeiro nos programas de controle da TB: solicitar baciloscopia nos sintomáticos respiratórios, fazer o teste tuberculínico, iniciar quimioprofilaxia para os comunicantes (conforme protocolo), notificar os casos de tuberculose em que vai ser iniciado tratamento.

Devem ser considerados como tuberculose pulmonar positiva os casos em que se constatarem duas baciloscopias diretas positivas, ou uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva para o bacilo da TB, ou, ainda, uma baciloscopia direta positiva e a presença de imagem sugestiva de TB no exame radiológico do tórax.

O exame bacteriológico — baciloscopia direta — é um método diagnóstico fundamental, pois possibilita a identificação das fontes mais importantes de infecção, os casos bacilíferos.

As equipes de saúde das unidades básicas de saúde (UBS) do Sistema Único de Saúde (SUS) devem dar atenção especial àquelas populações que têm maior risco de apresentar TB, como, por exemplo, os habitantes em comunidades fechadas (presídios, abrigos, asilos etc.), os indivíduos etilistas e os usuários de drogas ilícitas.

A equipe de saúde deve ser preparada para fazer a busca sistemática de sintomáticos respiratórios, definidos como pessoas maiores de 15 anos de idade que procuram os serviços de saúde por qualquer razão e têm queixas de tosse e expectoração por, no mínimo, três meses ou mais, pois, entre eles, deve-se procurar o doente com tuberculose pulmonar bacilífera.

O diabetes melito, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), o uso prolongado de corticóides e as nefropatias crônicas são exemplos de condições que aumentam o risco de progressão de uma infecção para a doença tuberculosa.

De maneira geral, a quase totalidade das pessoas infectadas pelo bacilo da TB desenvolve a doença tuberculosa.

O agente etiológico da TB propaga-se pelo ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com TB pulmonar ao tossir ou espirrar, por exemplo.

A TB é uma doença infecciosa e contagiosa que tem como agente causador o Mycobacterium leprae, também denominado bacilo de Koch.

Se, após a realização de um teste estatístico adequado para a comparação entre os valores dos níveis do indicador biológico obtidos antes e depois da exposição ao agente químico e considerando um nível de significância igual a 0,05, obtém-se um valor de p igual a 0,07, é correto concluir que há diferença, estatisticamente significativa, entre essas duas medidas.

No experimento considerado, a hipótese nula (H0) deve considerar que, em média, os níveis do indicador biológico são diferentes antes e depois da exposição ao agente químico, ou seja, a exposição a essa substância causa efeito no nível do indicador biológico.

O desvio-padrão — que é a raiz quadrada positiva da variância — do nível do indicador biológico dosado após a exposição ao agente químico expressa a variabilidade dos valores individuais, obtidos pela dosagem dessa substância após a exposição ao agente, em torno da respectiva média aritmética.

O cálculo da média aritmética (uma medida de tendência central) do valor do indicador biológico antes da exposição ao agente químico deve considerar o somatório de todos os valores individuais dosados (antes da exposição) e dividi-lo pelo número total de dosagens.